Daniel Radcliffe: "Há muita gente a precisar de relaxar. O sexo gay não é chocante"

No Sundance Film Festival, realizado a 18 de janeiro, não se falava de outra coisa que não das escapadelas sexuais de Daniel Radcliffe no filme "Kill Your Darlings". Talvez porque este drama representa o mais importante papel desempenhado pelo jovem de 23 anos depois de Harry Potter. Ou ainda devido ao facto de interpretar o poeta Allen Ginsberg, passando uma boa parte do filme a ter sexo com outros homens e a masturbar-se. 

Uma coisa é certa: Radcliffe está completamente descontraído com a situação e não entende o porquê de tanto alarido. "É interessante que este filme seja considerado chocante", disse à MTV News. "Para mim, há algo de muito estranho nisso, porque existem cenas de sexo em todo o lado. E também cenas gays. Não sei por que razão uma cena de sexo gay deve ser mais chocante do que uma cena hétero. Para mim são ambos igualmente não-chocantes."

Radcliffe tem uma perspetiva esclarecida sobre estes assuntos. Relembre-se que é um defensor sincero dos direitos dos homossexuais, trabalhando de perto nos últimos anos no Trevor Project, uma organização sem fins lucrativos focada na prevenção do suicídio entre lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e jovens com dúvidas.

"O que me espanta ainda mais foram todas as perguntas sobre as cenas de sexo gay no filme. E indagava: Sabe que fiz o Equus, certo?", diz em tom de brincadeira.

"Algumas destas pessoas fizeram-me estas perguntas porque consideram estas cenas mais chocantes do que as em Equus, o que é tão estranho...", afirma, acrescentando: "Além do mais, nós filmámos a cena em cerca de hora e meia, ou algo assim", remata.

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